A Microsoft adotará uma abordagem diferente com a Microsoft Store a partir do Windows 11. Entre as várias mudanças, a empresa não irá mais se responsabilizar por atualizações de aplicativos Win32.
Conforme as informações de documentos recentes, os desenvolvedores podem enviar softwares que usam a própria Rede de Distribuição de Conteúdo (CDN). Entretanto, os usuários não receberão atualizações para os apps por meio da loja virtual.
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Microsoft Store terá um visual repaginado no Windows 11.Fonte: Microsoft/Divulgação
"Os usuários finais não poderão receber atualizações da [Microsoft] Store. Os app podem ser atualizados diretamente por você por meio do software instalado em um dispositivo Windows após download na loja virtual", cita o documento da empresa.
Para orientar os usuários, a Microsoft Store terá uma área de informação na descrição dos programas que indicará as empresas responsáveis pela atualização. Dessa maneira, as pessoas terão que buscar por updates diretamente nos canais oficiais do app.
Por outro lado, isso pode criar um problema ao permitir vários arquivos de atualizações sendo executados na inicialização do PC. Tal como, serão mais comuns as mensagens dos softwares pedindo para reiniciar ou informando sobre novos updates.
Microsoft Store irá indicar quem é responsável pelas atualizações do app.Fonte: MSPoweruser/Reprodução
Mudança visando a transparência
Rudy Huyn, arquiteto principal da Microsoft Store, usou o Twitter para esclarecer dúvidas sobre o novo modelo. Em destaque, o executivo disse que essa foi uma escolha que prioriza a transparência.
"Você pode decidir instalar ou não um aplicativo com base em quem o atualiza. Tentamos ser muito transparentes nessa questão", respondeu Huyn a um usuário na rede social.
Embora o formato seja uma desvantagem para alguns usuários, os desenvolvedores têm poucos motivos para não adicionar os apps à Microsoft Store. No entanto, a loja perde a função de "centralizar" as atualizações como ainda acontece no Windows 10.
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