O padrão USB, desenvolvido para unificar diversos tipos de conexão, foi evoluindo e se popularizando, de modo que se tornou um padrão para conectar praticamente qualquer tipo de gadget ao computador, além de servir de interface entre os dispositivos e seus carregadores.
O USB-C vem se tornando a versão mais usada, porém ainda existe uma grande quantidade de dispositivos que utilizam padrões antigos da tecnologia USB, uma vez que o modelo de conexão em sua grande maioria é retrocompatível.
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Tipos de USB
À medida que a tecnologia evoluiu, foi ganhando novas nomenclaturas para indicar sua versão, como USB 1.1, USB 2.0, USB 3.0, USB 3.1, USB 3.2 e USB 4. Ainda hoje, boa parte dos acessórios mais simples, como teclados, mouses e mesmo câmeras utilizam o padrão USB 2.0, já que, por se tratar de uma tecnologia mais antiga, oferece custo reduzido, mesmo sendo capaz de entregar o desempenho necessário para dispositivos de entrada. Para entender melhor a diferença entre cada um, precisamos conhecer suas especificações:
Conector macho USB padrão.Fonte: Reprodução/Pixabay
USB 1.1: o início da universalização
Lançado no final da década de 1990, o USB 1.1 foi desenvolvido como seu próprio nome sugere, para se tornar um tipo de conexão universal (Universal Serial Bus). Ele se mostrou fundamental, uma vez que, anos depois, praticamente qualquer dispositivo externo a ser conectado ao PC utilizaria o padrão.
Inicialmente a promessa era de velocidade de comunicação que poderia atuar entre 1,5 e 12 Mbps, o que evidencia sua obsolescência para os dias atuais, pois, se não evoluísse, limitaria bastante a usabilidade.
USB 2.0: o padrão estabelecido
Os anos 2000 trouxerem o padrão USB 2.0 que, conforme mencionado, é usado até hoje em acessórios que não demandam muita velocidade de transmissão e energia. Por ser uma maneira barata de utilizar a tecnologia, o USB 2.0 ainda é muito popular principalmente em dispositivos de entrada.
Na teoria, o USB 2.0 permite transferências de até 480 Mbps, o que é um ganho notável em relação ao USB 1.1, mas, como vamos ver a seguir, está muito aquém das velocidades oferecidas pelos padrões atuais.
USB 2.0 ainda é muito utilizado pelo custo reduzido e velocidade adequada.Fonte: Reprodução/Pixabay
USB 3.0: ideal para velocidade de transferência
O padrão USB 3 ganhou algumas revisões à medida que a tecnologia evoluía, de modo que, até pouco tempo, era o indicado para dispositivos que demandam velocidade maior de transferência, como os HDs ou SSDs externos. Atualmente é muito utilizado ainda em placas-mãe, consoles e outros.
O USB acrescentou cinco pinos ao conector, totalizando nove. Se inicialmente prometia transferências de até 4,8 Gbps, sua revisão, o USB 3.1, atinge velocidades de até 10 Gbps. Vale destacar que, mesmo sendo possível conectar um dispositivo USB 3 em uma porta USB 2, a velocidade de transferencia fica limitada pela porta a ser utilizada.
USB 4.0: a chegada do USB-C
Depois de vários anos, o USB mudou, introduzindo no mercado o USB-C, que tem como característica a possibilidade de conectar o cabo em ambos os lados. Apesar de não se encaixar diretamente no padrão anterior, o USB-C pode ser usado com adaptadores em portas mais antigas.
Chegando como uma alternativa ao Thunderbolt 3, o USB-C atinge velocidades de transferências de até 40 Gbps, além de ser uma conexão muito versátil, pois, além de realizar a transferência de dados em alta velocidade, permite que a porta seja utilizada como saída de vídeo de alta resolução.
USB-C é mais veloz e versátil, mas mudou o conector em relação aos demais tipos de USB.Fonte: Reprodução/Pixabay
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