Nessa terça-feira (13), o Telegram decidiu compartilhar com seu público como anda a adesão à plataforma. Segundo mensagem enviada pelo próprio aplicativo, a solução conta, agora, com mais de 500 milhões de usuários ativos – sendo que ao menos 25 milhões deles teriam entrado somente nas 72 horas anteriores ao comunicado.
A recente polêmica envolvendo o WhatsApp explica a chegada de tanta gente à concorrência. Recentemente, foi divulgado que, a partir do dia 8 de fevereiro, aqueles que desejarem continuar utilizando a ferramenta deverão aceitar os novos termos de serviço e da política de privacidade, que contemplam, entre outras ações, o compartilhamento de dados com o Facebook.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Caso contrário, serão suspensos até mudarem de ideia.
Mensagem compartilhada levou as "boas-novas" aos usuários.Fonte: Reprodução
Pavel Durov, fundador do Telegram, garantiu que as informações coletadas por sua empresa jamais serão monetizadas e forneceu novos detalhes a respeito do boom que está ocorrendo com o mensageiro.
"Esses novos usuários vêm do mundo todo. Tivemos picos de downloads no passado, no decorrer dos sete anos de nosso histórico de respeito à privacidade. Entretanto, desta vez é diferente. Trocar privacidade por serviços gratuitos já não é mais um desejo das pessoas", afirmou.
O que dizem por aí
Outro aplicativo que notou um crescimento expressivo de demanda foi o Signal, que, agora, lidera a lista de downloads da Google Play em diversas regiões, ocupando o segundo colocado na lista de "Principais apps gratuitos" do Brasil. A tentativa de defesa publicada pelo WhatsApp, pelo jeito, não parece estar surtindo efeito.
Como nem tudo são flores, o Telegram não está livre de críticas. Isso porque a empresa não derruba conteúdos ilegais compartilhados em conversas e grupos privados, o que levou à disseminação de materiais pornográficos não autorizada pelos envolvidos.
Fontes
Categorias