A Apple anunciou nesta terça-feira (10) sua mais nova linha de dispositivos Mac, acompanhados com o processador M1, chamado pela empresa de 'mais rápido do mundo'. Com ele, será possível utilizar aplicativos de iPhone e iPad nativamente sem a necessidade de auxílio de programas como o Catalyst — contudo, a portabilidade e integração deles ainda depende da aprovação dos desenvolvedores.
Apresentada no evento One More Thing (Mais Uma Coisinha), a novidade estará presente nos novos Macbook Air, Macbook Pro 13" e Mac mini e todos os futuros dispositivos que contarem com o processador M1.
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Embora a Apple já tenha criado ferramentas para auxiliar essa integração entre seus celulares e computadores, seu uso não é mais estritamente necessário, o que deve facilitar o processo para muitos desenvolvedores.
Alguns dos recursos contidos no novo processador M1 da Apple. (Fonte: Apple via GSM Arena / Reprodução)Fonte: GSM Arena, Apple
A compatibilidade dos aplicativos, entretanto, ainda depende de certa aprovação dos desenvolvedores para funcionarem, como ocorreu no caso dos aplicativos do Facebook e Google, que optaram por não disponibilizar a integração entre dispositivos, segundo o site TechCrunch. Durante a apresentação, a Apple apresentou uma demonstração com alguns aplicativos famosos do iPhone que já funcionam, como o jogo Among Us e o serviço de streaming HBO Max.
O site TechRadar afirma que, caso feita corretamente, a portabilidade dos aplicativos poderá funcionar até mesmo em dispositivos Apple sem o novo processador M1, como é o caso das versões Mac com Intel.
Nesse sentido, a Apple está trabalhando na nova ferramenta Rosetta 2, que deve auxiliar os desenvolvedores e trazer mais aplicativos para as versões "não-M1" do Mac. Outros aplicativos, como o Adobe Photoshop, devem estar totalmente otimizados apenas em 2021, indicando que os programas antes exclusivos de Mac também dependem de certa adaptação ao novo processador.
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