No dia 5 de novembro de 2007, a Google apresentava ao mundo o Android, seu sistema operacional para celulares – foi quando todo mundo conheceu a Open Handset Alliance, a união de gigantes da tecnologia como a própria Google e mais HTC, Dell, Intel, Motorola, Telecom Italia, Telefónica, Qualcomm, Huawei, Texas Instruments, Sony, Samsung, LG, T-Mobile, ARM e NVIDIA, entre outras empresas. A intenção do grupo era criar padrões abertos para telefonia móvel.
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A Google, por sua vez, havia comprado uma nascente startup chamada Android – e foi esse o nome que recebeu a plataforma open source baseada no núcleo Linux. Uma semana depois, os programadores divulgavam uma versão da SDK.
O primeiro celular disponível no mercado executando o novo sistema operacional foi o T-Mobile G1 (também conhecido como HTC Dream), estreando em 23 de setembro de 2008.
Mesmo com tantos nomes de peso na Open Handset Alliance, a recepção do Android foi morna. À época, analistas de mercado de tecnologia disseram que, mesmo com um time de empresas apostando em uma plataforma de código aberto, dificilmente os fabricantes de celulares mudariam para um novo SO (a Nokia chegou a dizer que não via o Android "como uma ameaça", enquanto a divisão mobile da Microsoft o desdenhou, declarando não entender todo o burburinho em torno do lançamento).
Em menos de uma década, o Android dominou o mercado de SOs, sendo usado hoje em quase 73% de smartphones no planeta.
O que mudou
O primeiro celular a rodar o novo sistema operacional Google: o T-Mobile G1, ou HTC Dream.Fonte: Wikipedia Commons/Akela NDE/Reprodução
O repórter Ryne Hager, do site Android Police, experimentou um T-Mobile G1 / HTC Dream, usando o Android 1.0s para fazer uma comparação com o Android 9 Pie e ver como o que mudou nesses 13 anos. Confira abaixo a tela inicial, telefone, busca, Gmail e o player de música: