De acordo com documentos encontrados pelo XDA Developers, o Android 11 não estará disponível em celulares de entrada com 2 GB de RAM ou menos. Em vez de utilizar a versão completa do sistema, a Google pretende implementar como padrão nos dispositivos de entrada a edição otimizada Android 11 Go.
A informação foi encontrada em um suposto guia de configuração do sistema operacional otimizado. De acordo com o texto, "todos os novos produtos lançados com o Android 11, se contarem com 2 GB de RAM ou menos, terão que ser lançados como um dispositivo Android Go".
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O Android Go traz uma versão otimizada do sistema e apps da Google.Fonte: Android Central
O sistema otimizado também estará em aparelhos com Android 10 e suporte para atualizações que forem lançados no último trimestre de 2020. Segundo o documento, caso o smartphone não atenda aos requisitos de memória para rodar a versão completa do SO, o dispositivo receberá a edição Go.
Os arquivos ressaltam, porém, que aparelhos mais antigos com 2 GB de memória RAM devem manter a versão padrão do sistema e não devem ser convertidos para o Android Go. Ou seja, caso o usuário tenha um celular Android 10 com baixa quantidade de RAM lançado no começo de 2020 ou em 2019, a tendência é que o dispositivo ainda receba o SO completo.
Novos requisitos para o Android
Apresentação do Android Go.Fonte: Android Central
O Android Go foi lançado originalmente pela Google para oferecer uma experiência decente de uso em dispositivos na faixa de 1 GB de RAM. Caso as informações vazadas se confirmem, o Android 11 praticamente trará 2 GB como requisito mínimo, o que deve aumentar a abrangência da versão otimizada do sistema e a quantidade de memória em celulares de entrada.
Além dessa exigência, o documento encontrado pelo XDA traz um novo requisito para a edição Go do sistema operacional. Segundo o vazamento, celulares com 512 MB de RAM não terão suporte para o Google Mobile Services, que inclui apps como Gmail, Chrome e Maps.
Caso a mudança se confirme, a tendência é que as marcas parem de lançar smartphones de entrada com menos de 1 GB de RAM. Outra alternativa é adotar soluções de terceiros como padrão, o que acaba tornando o celular menos atraente para usuários que já estão integrados aos serviços da empresa.
Até o momento, a Google não comentou oficialmente o assunto; logo, as informações devem ser tratadas apenas como rumores.
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