Um novo pedido de patente da Apple, registrado no final de abril, cita novos recursos para o aplicativo iMessage, entre eles o de editar mensagens já enviadas. Chamado de "Devices, Methods and Graphical User Interfaces for Messaging", o pedido foi feito no Escritório de Marcas e Patentes dos EUA (USPTO).
Fazer o pedido de uma patente não significa, porém, que uma empresa deverá colocar em prática o que está proposto. Mas, neste caso, a Apple lista algumas limitações em aplicativos de mensagem como argumento.
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Entre elas, a empresa destaca a dificuldade de reconhecer mensagens, editá-las ou de expressar o que um usuário está, de fato, tentando comunicar. A capacidade de editar mensagens já enviadas, por outro lado, não é novidade no mercado. Aplicativos como o Slack ou WeChat, por exemplo, já possuem uma função do tipo.
Patente da Apple para o iMessage sugere edição de mensagens enviadas.Fonte: USPTO/Reprodução
Como descrito na patente, o recurso no iMessage funcionaria de maneira similar. Ao editar uma mensagem, o destinatário poderá visualizar uma pequena marca de "visualizado" próximo das reações com emojis.
A mensagem original também não seria eliminada. Assim, o destinatário ainda poderá visualizar o conteúdo enviado inicialmente, antes da edição. Ele seria mais como um apoio para equívocos, erros de ortografia e afins, sem nada complexo na funcionalidade.
Novidades na WWDC?
No caso do WhatsApp, concorrente do iMessage, o usuário pode apagar a própria mensagem enviada "para todos", mas não editá-la.
Vale citar, novamente, que o pedido de patente não garante que o recurso de editar mensagens enviadas pelo iMessage chegará aos usuários.
A Apple agendou a WWDC online para o dia 22 de junho, e lá poderá mostrar algumas novidades sobre o app. Mais recentemente, um rumor apontou que o iMessage deverá ganhar o recurso de menções, como quando você chama a "@morena" no Telegram.
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