Mais uma vez, usuários de iPhone estão tendo problemas com o iOS. Um bug relacionado ao idioma sindi, falado por um dos principais grupos étnicos do Paquistão, está fazendo com que iPhones travem, reiniciando o sistema. A cadeia de caracteres causadora do problema está circulando por usuários do Discord e do Telegram, e, segundo o The Verge, isso realmente ocorre na última versão lançada do SO, a 13.4.1.
O problema acontece logo depois de anunciada uma brecha grave dos aparelhos, divulgada por aqui ainda ontem. Desta vez, é possível reiniciar à força o dispositivo travado ou esperar cerca de um minuto para o processo acontecer automaticamente. Pressupõe-se que a falha tem a ver com o sistema de notificações, então, para evitá-la enquanto uma correção não chega oficialmente, é recomendado desativar os avisos de aplicativos de mensagens.
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A última vez que algo do tipo ocorreu foi há dois anos, com o idioma telugo, da Índia. De acordo com o 9to5Mac, a versão 13.4.5, ainda em fase beta, resolve a questão sindi. Logo, a Apple já está ciente do caso.
Falha semelhante ocorreu há dois anos com idioma indiano.Fonte: Macworld
Nota oficial sobre a brecha de segurança mais recente
A empresa se pronunciou a respeito da falha presente em seus dispositivos desde 2012, que permite que iPhones e iPads possam ser invadidos pelo aplicativo nativo de e-mail. Confira a nota oficial:
“A Apple analisa seriamente quaisquer relatos de ameaças de segurança. Investigamos minuciosamente o material divulgado pelo pesquisador e, baseados nas informações fornecidas, concluímos que os problemas não apresentam risco imediato aos nossos usuários. O pesquisador identificou três falhas no [aplicativo] Mail, mas que, sozinhas, são insuficientes para driblar a segurança de iPhones e iPads; não encontramos evidência alguma de que tenham sido utilizadas contra consumidores. Ainda assim, serão todas corrigidas o quanto antes com nova atualização do SO. Valorizamos nossa colaboração com esses pesquisadores, que ajudam a manter nossos usuários seguros, e iremos dar os devidos créditos pela assistência prestada”.
Fontes