A solução BlueDot utiliza inteligência artificial para disparar alertas antecipados sobre doenças infecciosas e pode ser um grande aliado contra o Coronavírus. A epidemia já matou mais de 50 pessoas e se espalhou a partir da China pela Ásia, Europa, Estados Unidos, Oriente Médio e Oceania.
BlueDot usa um algoritmo para analisar notícias pelo mundo, redes de informações sobre doenças de animais e plantas, além de comunicados oficiais de organismos internacionais e governos para alertar os seus clientes com antecedência para evitar zonas afetadas por epidemias, como o Coronavírus.
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A Inteligência Artificial também acessa os dados globais de emissão de passagens aéreas pelo mundo para ajudar a prever onde e quando a epidemia pode ser espalhada. O BlueDot conseguiu prever corretamente que o Coronavírus saltaria nos dias seguintes à sua aparição em Wuhan, na China, para Bangkok, Seul, Taipei e Tóquio.
Como funciona o sistema?
O sistema de alerta foi lançado em 2014 e contou com um financiamento de US$ 9,4 milhões. A empresa tem 40 funcionários, entre médicos e programadores e utiliza técnicas de processamento em linguagem natural e aprendizado de máquina para analisar notícias em 65 idiomas.
Uma vez que a análise automática realizada pelo computador é finalizada, a análise humana é iniciada. Epidemiologistas conferem se os dados processados pela máquina fazem sentido do ponto de vista científico e emitem alertas para clientes governamentais, de saúde pública e empresas privadas.
Os relatórios são enviados para dezenas de países, companhias aéreas, hospitais na linha de frente onde os pacientes possam estar sendo tratados. Os alertas ainda não são emitidos para o público em geral, mas a companhia está trabalhando nisso.
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