O Windows Defender agora é o antivírus mais usado no mundo em PCs Windows, presente em mais de meio bilhão de computadores.
A notícia poderia ser surpreendente há alguns anos, pois nem o sistema da Microsoft nem seu antivírus inspiravam muita confiança nos usuários. Era comum que a maioria deles desinstalasse a solução da própria empresa e instalasse seu programa de segurança predileto, do qual vinham renovando a licença. E não era para menos: várias empresas especializadas apontavam que o Defender não era mesmo tão seguro quanto os concorrentes mais populares do mercado.
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O tempo passou e a Microsoft investiu em aprendizado de máquina, ajudando o app a evoluir em uma rapidez superior aos demais. Hoje, o Defender já é um dos antivírus mais recomendados. E, como é parte do Windows 10, vários usuários avançados, que geralmente não baixariam um programa de terceiros, acabam mantendo-o em seus PCs por pura conveniência.
Popularidade vs. responsabilidade
A notícia para a empresa pode ser boa, contudo saber que seu antivírus protege, hoje, mais de 50% dos computadores rodando Windows gera uma preocupação extra: se o software sofrer um ataque, todas essas máquinas estarão vulneráveis. Portanto, se a companhia quiser manter a boa reputação do Defender, que em breve se chamará Microsoft Defender, terá que manter o desenvolvimento do programa em plena evolução.
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