Harry Potter: Wizards Unite finalmente está entre nós. O game foi lançado para Android e para iOS na última sexta-feira (21) e vem chamando a atenção de diversas pessoas. Entretanto, para alguns ainda pode ficar uma pergunta no ar: vale a pena baixar o game?
Para responder a esse questionamento, vestimos nossa capa, empunhamos a varinha e saímos para explorar em busca dessa resposta, que você confere na sequência.
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Cada um no seu quadrado
A primeira coisa que precisa ficar clara: apesar de ser desenvolvido pela Niantic (que também trabalha em Pokémon GO), Harry Potter: Wizards Unite não é uma cópia do game das criaturas de bolso — e a diferença está tanto na ambientação quanto nas mecânicas de batalhas e outros elementos.
A primeira diferença começa no mapa. Enquanto em Pokémon GO tínhamos basicamente as PokéParadas e os Ginásios preenchendo os espaços juntamente com as criaturas, Wizards Unite dá vez a mais estruturas (Estalagens, Estufas, Fortalezas e bandeiras que indicam as missões que são encontradas mais facilmente naquela região), que aparecem em quantidades bem maiores se compararmos com o game da franquia da Nintendo.
Aliás, a diversidade de coisas para fazer no game certamente vai manter os jogadores bem ocupados. As Estalagens, por exemplo, são importantes para recuperar a Energia utilizada para lançar os feitiços (cada um gasta um ponto), enquanto as Estufas geram ingredientes para Poções. As Fortalezas, por sua vez, trazem vários confrontos que você pode encarar sozinho ou em grupo com seus amigos. As duas primeiras também permitem que os jogadores possam interagir uns com os outros de maneira indireta (plantando ervas ou ativando chaves que trazem mais inimigos para os arredores).
Antes de seguir para essas torres é importante desbloquear uma profissão no nível 6 (Auror, Magizoologista ou Professor), cada uma com pontos fortes e fracos, uma árvore de habilidades própria e um mentor (Harry, Hagrid ou Minerva), deixando-o bem próximo de um RPG convencional. Esses desafios, aliás, vão ficando mais casca-grossa conforme você atinge níveis mais altos, e é preciso apostar uma Runa antes de começar os duelos.
Serviço para fãs
Mais que oferecer um game com mecânicas diferentes de Pokémon GO (um ponto importante: cada “inimigo” encontrado no mapa é derrotado com um feitiço diferente, e para cada um deles é preciso fazer um desenho específico na tela), a Niantic trabalhou em conjunto com a Warner Bros. para garantir uma experiência completa, unindo em um só game todas as divisões que a série já recebeu.
A Niantic trabalhou em conjunto com a Warner Bros. para garantir uma experiência completa, unindo em um só game todas as divisões que a série já recebeu
Wizards Unite traz elementos da série principal, de “Animais Fantásticos e Onde Habitam” e de “Criança Amaldiçoada”. Além disso, os atores que deram vida aos personagens às telonas emprestam suas aparências e vozes às suas partes dentro do game, o que certamente vai agradar a muitos.
Ainda no que diz respeito ao serviço para fãs encontramos uma espécie de álbum de figurinhas para registrar os inimigos encontrados na aventura. Eles são agrupados de acordo com a categoria da missão à qual pertencem, todas elas associadas a um elemento do universo dos livros (Hogwarts, Ministério da Magia e por aí vai). Isso, aliás, ajuda a decidir quais missões você pretende priorizar dentro do mapa.
É bom, mas pode melhorar
Não há dúvidas de que todos esses aspectos certamente já fazem de Harry Potter: Wizards Unite uma boa opção, mas é certo que o título ainda tem pontos a melhorar. Além de algumas falhas técnicas de conexão (poucas, mas existem), o título também deixou de lado o suporte ao Google Fit para ativar as Chaves de Portal (que funcionam como os Ovos de Pokémon GO e são um deleite à parte por conta da Realidade Aumentada).
Claro, isso pode ser adicionado com o tempo, mas desde já é possível se divertir (e muito) em mais essa aventura mágica.
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