Na ficção científica, não é raro ver histórias com robôs capazes de realizar os mais diversos feitos. Muitos são dotados com inteligências artificiais capazes de aprender diversas habilidades, tornando-se cada vez mais complexas.
Na vida real, a Boston Dynamics já desenvolveu robôs que conseguem dançar e até mesmo realizar alguns movimentos de parkour. Embora sejam movimentos complexos, não são ações que os robôs aprendem a realizar, eles são programados para isso. Diferente do que o Facebook está fazendo.
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A empresa lançou três artigos explicando alguns dos avanços realizados pelo seu Laboratório de Pesquisa de Inteligência Artificial (FAIR). Embora para o Facebook seja uma novidade, outras empresas já desenvolvem pesquisas nesse setor.
Dos materiais divulgados pelo FAIR, o primeiro é referente a um robô inseto que consegue aprender a andar sozinho. A IA foi programada para desenvolver determinadas ações através de tentativas e erros. A ação é complexa porque o robô precisa raciocinar sobre seu equilíbrio, localização e orientação no espaço, com a ajuda de seus sensores.
Inteligência e curiosidade artificiais
Outro artigo diz respeito ao uso da curiosidade para agilizar o aprendizado da IA. Sistemas de inteligência artificial curiosos são recompensados por explorar e experimentar coisas novas, bem como por atingir um objetivo específico. De acordo com o artigo, a IA explora o ambiente de maneira estruturada, buscando satisfazer sua curiosidade aprendendo sobre o ambiente ao seu redor.
Já o terceiro artigo explica como a empresa vem desenvolvendo IAs capazes de realizar tarefas mais complexas e delicadas a partir do tato. Com o uso de um sensor tátil, o robô conseguiu realizar ações como: rolar uma bola, mover um joystick e identificar a face correta de um dado.
O Facebook não revelou de que forma pretende utilizar os avanços apresentados, seja dentro da própria plataforma, em aplicativos externos ou se pretende investir na indústria da robótica. Independente disso, não há como negar que estamos a cada dia mais próximos de viver as histórias de ficção científica do passado.
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