Quando foi criado pela Macromedia, em 2005, o Shockwave surgiu como uma opção para uma criação mais complexa de páginas, games de browser e interações em CD-ROM. Depois de ser comprado pela Adobe, tornou-se, ao se unir com o Flash, um dos plugins mais populares para reprodução de conteúdo multimídia interativa em navegadores.
Mas, com as várias brechas de seguranças e atualizações que não acompanhavam as invasões, tanto o Flash quanto o Shockwave foram deixados para trás — especialmente com a chegada de outras opções mais sofisticadas, a exemplo da HTML5 e da Web GL. Aliás, essa é a principal razão apontada pela própria Adobe para descontinuar o software.
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Ambos Shockwave e Adobe Director, criado para a produção de material para o Shockwave, já foram limados do macOS em 2017 e agora eles não terão mais suporte da companhia também em Windows, a partir do dia 9 de abril. A exceção fica por conta de alguns ambientes corporativos, que continuam recebendo updates até 2022.
Fonte: Google
As instalações já existentes continuarão funcionando, assim como os programas criados para esse fim — e os sites mais antigos, que ainda usam ou oferecem aplicações relacionadas ao Shockwave poderão continuar utilizando a plataforma, mas, claro, sem atualizações ou correções.