Você já jogou Jenga com seus amigos? Se sim, vocês com certeza passaram por alguns bons momentos de tensão enquanto tentavam tirar as peças cuidadosamente sem deixar a torre cair. Pois é, uma mão não muito firme pode fazer um belo estrago neste jogo, mas os pesquisadores do MIT criaram um robô que pode resolver este problema - e o mais bacana é que ele consegue jogar da mesma forma como nós fazemos, ou seja, utilizando dicas visuais e respostas físicas dos dedos. O braço robótico criado pela equipe possui dedos que são capazes de sentir os movimentos e a fricção das peças conforme elas são tocadas, do jeito que nós fazemos.
Claro que as informações visuais também são bem importantes para o desempenho do robô já que, convenhamos, jogar Jenga com os olhos vendados não daria muito certo. Desta forma, além de ter sensibilidade ao toque, o robô também é equipado com uma câmera que captura a forma da torre de blocos e sua posição ao longo do tempo.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Tudo isso é bacana por si só, mas o mais impressionante é que o robô não foi exatamente ensinado a jogar Jenga e também não recebeu informações sobre como os blocos de madeira interagem uns com os outros. Assim, a habilidade de sentir as peças fez com que o robô praticamente aprendesse a jogar por conta própria - o que inclui a capacidade de perceber um bloco que estava solto o suficiente para ser removido e colocá-lo novamente no topo da torre sem que a estrutura perdesse o equilíbrio.
Bem, jogar Jenga não é o melhor dos motivos para se adquirir um robô, mas o estudo realizado será útil para que os robôs se adaptem ainda melhor a outras tarefas - nas fábricas, por exemplo, eles são programados para realizar movimento com grande precisão para trabalhos bem específicos. Por isso, a longo prazo, pode ser uma solução mais efetiva e de melhor custo para empresas ao invés de pagar funcionários humanos para realizar o mesmo trabalho monótono e repetitivo constantemente; os robôs estão aprendendo a aprender.
Fontes