A inteligência artificial (IA), assim como as redes neurais e o aprendizado de máquina, estão cada vez mais presentes no cotidiano de serviços e produtos e um outro setor que deve aproveitar bastante a evolução dessas tecnologias é o industrial. Dados apontam que em 2016 gigantes como a Google, o Facebook e a Microsoft investiram cerca de US$ 20 bilhões na área. A fabricante Intel estima que em 2025 a IA deva movimentar US$ 36,8 bilhões. No Brasil, o Sebrae projeta gastos de US$ 182 milhões até o final de 2018.
Os tupiniquins estão na segunda colocação entre os países que mais utilizam o Watson, motor IA da IBM lançado em 2011. “O Watson, por exemplo, tem condições de tomar melhores decisões que os seres humanos para produtividade. Ele analisa rotina, tem parâmetro e não é suscetível a questões emocionais, pelo menos não agora. Isso facilita que as tomadas de decisão sejam melhores por inteligência artificial”, destaca o Presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Guto Ferreira.
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A startup I.Systems, de Campinas (SP), atua com IA para o setor produtivo desde 2007. Eles utilizam um programa de computador para entender as rotinas e melhorar a produtividade. Uma das áreas mais beneficiadas é o de energia. Gerenciar a caldeira que abastece os equipamentos de uma fábrica pode ser uma tarefa difícil, por conta da distância entre as máquinas e a quantidade certa para cada momento de montagem. Com o uso da IA, a economia pode chegar até 10%.
Agora a ideia é ampliar a distribuição da IA no máximo de indústrias espalhadas no Brasil, incluindo cobertura maior de outras áreas e desenvolvimento de procedimentos de segurança e privacidade.
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