O JPEG é um formato quase onipresente na web e em outros meios digitais. O método de compressão existe desde 1983 e a sua última atualização aconteceu há 20 anos, em março de 1998, mas, apesar disso, ele continua bastante em voga em smartphones, câmeras e, claro, em toda a rede mundial.
Mas o grupo por trás dele, o consórcio Joint Photographic Experts Group, prepara uma novidade que promete ser a evolução desse método bem-sucedido. Trata-se do JPEG XL, apresentado ao mundo ainda no ano passado sob o nome oficial de Next Generation Image Coding (ou Codificação de Imagem da Próxima Geração).
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A ideia é básica: o mundo digital está cada vez mais dependente das imagens, portanto, ter soluções mais eficientes se torna necessário. Segundo o consórcio JPEG, a evolução do formato “visa desenvolver um padrão para codificação de imagem que oferece uma eficiência de compressão substancialmente melhor do que os formatos de imagens existentes.”
E a iniciativa é ousada, afinal ela promete melhorar em 60% o tamanho de compressão de imagem em relação ao JPEG tradicional, revela documento divulgado pelo grupo JPEG após a sua última reunião, em maio deste ano.
Um futuro certo?
O JPEG XL já está em desenvolvimento e deve ser a aposta para os próximos anos do grupo que nos trouxe o JPEG, assim como ele já apresentou recentemente o JPEG XS, formato dedicado à realidade virtual e streaming. Contudo, o JPEG XL não deve ter vida fácil no duelo contra outros candidatos a “formato do futuro”, especialmente porque os rivais trazem companhias de peso em suas estruturas.
Como lembra o CNET, atualmente existem ao menos duas opções em desenvolvimentos: o AVIF (AV1 Image Format), bancado por companhias como Google, Netflix e Mozilla, e o MIAF, variação do HEIF, que conta com o apoio de Microsoft e Apple. Fato é que a web demanda novos padrões para um mundo cada vez mais conectado e na nuvem. Resta saber quem conseguirá sair na frente.