A Microsoft anunciou no fim da última semana uma nova plataforma de Inteligência Artificial que desenvolveu sob encomenda para uma das maiores empresas de publicidade do mundo, a francesa Publicis. A IA se chama “Marcel” e, eventualmente, deve ser o núcleo para cerca de 100 aplicações diferentes desenvolvidas para conectar os mais de 80 mil funcionários da agência ao redor do mundo e torná-los mais produtivos.
Por enquanto, entretanto, a plataforma está sendo lançada com apenas três aplicações, sendo uma inspirada nas funcionalidades do LinkedIn e outra para organizar e sugerir tarefas para o dia a dia. A terceira, entretanto, será uma forma de clientes externos acompanharem como a agência está desenvolvendo suas campanhas publicitárias.
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Nosso trabalho é encontrar, em um mundo limitado, formas de fazer as coisas acontecerem
“Nosso trabalho é encontrar, em um mundo limitado, formas de fazer as coisas acontecerem”, disse Satya Nadella, durante o evento de lançamento da plataforma em Paris. Esse novo produto poderia ser encarado pela Microsoft como uma prova de que a empresa consegue mudar seu tradicional foco no consumidor final para o empresarial, o qual já tem rendido mais dinheiro para a companhia há algum tempo.
Para ganhar esse mundo dos negócios, a Microsoft planeja construir produtos corporativos inspirados em produtos que os colaboradores já usam no âmbito pessoal, tornando as aplicações corporativas mais atraentes. Dessa forma, espera-se angariar mais engajamento e, consequentemente, mais uso. Fora isso, com o lançamento do Marcel, a Microsoft está vendendo não apenas um produto de IA, mas também seus serviços de computação em nuvem e vários outros.
Mas o que você acha desse novo movimento da Microsoft? Será que a empresa vai se tornar uma “nova IBM”, focando praticamente toda a sua atenção para o mercado corporativo? Ou você acha que produtos como Windows, Office e a linha Surface ainda vão manter a gigante de Redmond perto da gente por muito tempo? Dê a sua opinião na seção de comentários.
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