Quase todo usuário do Windows já deve ter passado por um momento parecido: você ligou o computador para fazer alguma coisa, mas foi recebido por uma tela de atualização que avançava lentamente sem dar nenhuma informação sobre o que estava acontecendo com a máquina.
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A Microsoft está reconhecendo que isso é um problema e promete fazer algumas mudanças para reduzir esse tempo nas próximas versões do Windows 10. Os detalhes do processo foram explicados em um texto de Joseph Conway, funcionário da companhia que faz parte da equipe Windows Fundamentals.
A solução para acelerar o processo foi migrar processos que antes eram feitos na parte off-line para a parte on-line.
Joseph explica que essas atualizações do Windows são divididas em duas partes, sendo a primeira on-line e a segunda off-line. O processo que depende da conexão com a internet é feito em segundo plano e não deve ser percebido pela maioria dos usuários, já que opera em baixa prioridade para não afetar muito o consumo de bateria ou o uso da rede.
O problema está mesmo na segunda parte. Ela não pode ser feita enquanto o sistema operacional está sendo usado e costuma exigir que o computador seja reiniciado diversas vezes. A solução foi migrar processos que antes eram feitos na parte off-line para a parte on-line. Na prática, isso aumenta o tempo total para a conclusão, já que a parte on-line fica mais lenta, mas diminui aquele período que obriga a pessoa a deixar a máquina parada.
Com a mudança, a empresa diz ter diminuído o tempo médio do processo off-line para 51 minutos, uma melhora de 38% em relação à versão do Windows 10 de setembro do ano passado. A promessa é que esse tempo caia ainda mais no futuro – quem faz parte do Programa Windows Insider já deve estar fazendo as atualizações em cerca de 30 minutos. A postagem original detalha todos os processos que foram movidos para alcançar essa marca.
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