A empresa DeepMind, comprada pela Google em 2014, pretende tentar prever a morte de pacientes em hospitais usando seu sistema de inteligência artificial. Para isso, ela vai analisar a deterioração das pessoas internadas em condições críticas e os dados de mais de 700 mil históricos médicos de veteranos de guerra na parceria realizada com a Veterans Administration.
O projeto vai envolver os principais especialistas em inteligência artificial, além de especialistas e pesquisadores médicos que trabalham para o governo. O objetivo principal do estudo é minimizar a possibilidade de erros médicos usando computadores poderosos com capacidades de deep learning.
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A ideia é que a inteligência artificial da DeepMind seja capaz de compreender melhor esse processo e prever quando um paciente vai precisar mais de cuidados especiais
Atualmente, o monitoramento de pacientes em estado crítico envolve os plantões de médicos e enfermeiros que, sendo impossível estar disponível o tempo todo para cada paciente individualmente, dependem de aparelhos e sensores que podem indicar o nível de deterioração de cada internado.
A ideia é que a inteligência artificial da DeepMind seja capaz de compreender melhor esse processo e prever quando um paciente vai precisar mais de cuidados especiais. Caso tudo dê certo como vem sendo planejado, a diminuição da dependência de cuidados permanente pode diminuir os casos de erros humanos, a terceira maior causa de morte em hospitais nos Estados Unidos.
Fase inicial
Para iniciar o projeto, a equipe está focada em trabalhar com apenas um problema de saúde específico, como explicou em uma postagem no blog da DeepMind: “Estamos nos concentrando na insuficiência renal aguda, um dos problemas mais comuns associados à deterioração do paciente e uma área onde a DeepMind e a Veterans Administration possuem experiência. Este é um desafio complexo, pois a previsão de insuficiência renal está longe de ser fácil. A insuficiência renal também pode atacar pessoas de qualquer idade e frequentemente ocorre após procedimentos e operações de rotina como uma substituição de quadril”.
Caso tudo dê certo, a diminuição do risco de erro humano nesses casos pode ser uma das maiores revoluções da medicina contemporânea.
Fontes