A popularização das criptomoedas trouxe não apenas a possibilidade de investir em ativos não controlados por governos, mas também inúmeras possibilidades para novas fraudes. As mais comuns, de acordo com o serviço de bloqueio de anúncios AdGuard, são conhecidas como “crypto-jacking”, quando um hacker malicioso utiliza o poder computacional de computadores, smartphones e outros dispositivos de suas vítimas para minerar Bitcoin e outras criptomoedas sem autorização.
A AdGuard afirma que já foram identificados mais de 33 mil sites infectados com malwares de crypto-jacking, os quais computaram mais de um bilhão de visitas únicas em 2017. Esses criminosos teriam conseguido minerar mais de US$ 150 mil com a atividade sem gastar um centavo com estruturas de mineração ou conta de eletricidade. A tendência, infelizmente, é que, em 2018, essas ameaças “seja encontradas nos lugares mais inesperados”.
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Foram encontrados em sites, apps, games, extensões para navegadores e, naturalmente, em banners de anúncios na web
Em um relatório sobre o tema, pesquisadores da AdGuard comentam sobre a disseminação da fraude. “Os códigos de scripts de mineração foram encontrados em sites, apps, games, extensões para navegadores e, naturalmente, em banners de anúncios na web. Anúncios frequentemente são infectados com malware ou scripts de mineração por hackers que invadem redes, portanto até anúncios de fontes confiáveis e conhecidas podem ser perigosos”, alerta o relatório.
Existe uma série de extensões para Google Chrome e Mozilla Firefox que conseguem bloquear esse tipo de ataque em seu computador. Contudo, vale destacar que a versão mais recente do Opera vem com proteção contra crypto-jacking embutida.
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