O chefe de desenvolvimento dos mensageiros do Facebook, David Marcus, admitiu em uma publicação no blog oficial da rede social, que o Messenger ficou “muito bagunçado” nos últimos dois anos. De acordo com ele, a equipe responsável focou em adicionar novas ferramentas rapidamente enquanto não prestava atenção na usabilidade.
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Enquanto corríamos para criar essas novas ferramentas, o app acabou ficando muito bagunçado
“Nós criamos um bocado de ferramentas para encontrar funções que continuariam a nos diferenciar da concorrência”, escreveu Marcus. “Muitas delas encontraram seu espaço no nosso produto, mas algumas não conseguiram fazer o mesmo. Enquanto corríamos para criar essas novas ferramentas, o app acabou ficando muito bagunçado. Espere nos ver investindo massivamente na simplificação do Messenger durante este ano”, completou.
Apesar dessa fala, entretanto, Marcus não detalhou exatamente o que será removido do Facebook Messenger, e a rede social também não comentou sobre o assunto. Ainda assim, é simples entender o que o executivo quer dizer.
Em 2014, o app se separou o Facebook tradicional e passou a obrigar os usuários a instalarem um item separado em seus smartphones para conversar com seus amigos. Essa decisão foi bastante impopular na época, mas, como o novo Messenger era relativamente simplista e rápido, ele acabou sendo largamente adotado. Depois disso, entretanto, os desenvolvedores começaram a adicionar funções e ferramentas umas sobre as outras: pagamentos, chatbots para empresas, jogos, Stories e vários outros.
Na intenção de copiar ao máximo o Snapchat, o Facebook Messenger deixou de ser um mensageiro
Alguns dos novos recursos chegaram ao app mudando completamente a forma de usar a ferramenta. Na intenção de copiar ao máximo o Snapchat, o Facebook Messenger deixou de ser um mensageiro de fato para se tornar uma rede social que apresentava inclusive anúncios.
Não sabemos quando exatamente o Messenger vai começar a mudar, mas o fato de o Messenger Lite existir na Play Store já dá um indicativo de como a ferramenta principal pode acabar sendo no futuro.
Mas o que você acha dessa história toda? O app deveria ser incorporado de volta ao Facebook ou ele deve continuar existindo como uma opção individual? O app é bom como está? Quais ferramentas precisam desaparecer? Deixe sua opinião na seção de comentários.
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