O misterioso Fuchsia, novo sistema operacional da Google, vem sendo noticiado há mais de um ano, mas pouca gente sabe para que ele será utilizado de fato. Todos sabem para que serve um SO, mas a questão aqui é que, apesar de não esconder nada sobre o seu desenvolvimento, a Google não revela quais os seus planos para um terceiro software do gênero (ela já desenvolve o Android e o Chrome OS).
De qualquer maneira, a empresa acaba de liberar o Fuchsia para ser testado em seu mais recente notebook, o Pixelbook. A companhia disponibilizou uma nova documentação na qual detalha o processo de instalação do seu novo sistema operacional open source e, com isso, o Pixelbook se torna o terceiro ambiente com suporte para ele — os outros dois são o laptop Acer Switch Alpha 12 e gadgets com a placa Intel NUC.
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Para rodar o Fuchsia em um Pixelbook é preciso utilizar o emulador (também open source) QEMU, mas não é possível ver uma interface gráfica no sistema. Isso porque é preciso de uma plataforma com suporte para Vulcan, algo que o QEMU não possui. Em suma, é possível apenas testar linhas de comando do Fuchsia no laptop da Google.
Pixelbook já pode testar o Fuchsia, o novo e misterioso sistema operacional da Google.
Além disso, a documentação do sistema operacional traz um aviso bastante curioso informando que a instalação do Fuchsia é “destrutiva” para o dispositivo. Isso pode tanto significar que toda a plataforma será formatada com a instalação quanto algo pior, indicando que talvez não seja o momento exato para um usuário doméstico testar o novo SO da Google em sua máquina.
Quem sabe 2018 traga consigo mais informações a respeito desta nova empreitada da Gigante da Web no mundo dos softwares e dos gadgets.
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