Elon Musk é, talvez paradoxalmente, o barão da tecnologia que mais teme o seu avanço a ponto de criamos uma inteligência artificial (IA) plena. Ela já classificou a IA como a maior ameaça à existência da humanidade, um enorme risco à vida humana, possível causadora da Terceira Guerra Mundial e uma potencial ladra de empregos de homens e mulheres, além de já ter cogitado a possibilidade de vivermos em uma simulação de computador estilo Matrix.
Agora, mais uma vez o bilionário nascido na cidade de Pretória, na África do Sul, volta a demonstrar toda a sua preocupação em relação a uma inteligência artificial avançada. Em uma conferência da Neuralink, uma das companhias lideradas por ele, Musk se mostra um tanto descrente sobre qualquer sistema de proteção contra uma IA assassina. Na sua opinião, uma proteção como essa tem apenas “de 5% a 10% de chance de sucesso”.
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Elon Musk acredita que será praticamente inútil evitar um apocalipse robótico.
E o que fazer, então? Elon Musk acredita que criar uma espécie de enlace neural entre humanos e máquinas pode ser uma saída para não sermos ultrapassados (e exterminados) por inteligências artificiais. E é justamente isso o que ele desenvolve na Neuralink, um tipo de implante cerebral que criará uma ponte de via dupla entre o cérebro humano e um computador.
Apesar de tanto receio, Musk tem ainda outro empreendimento envolvendo a inteligência artificial além da Neuralink. A organização OpenAI, que recentemente desenvolveu uma IA capaz de ensinar a si mesma, também foi fundada por ele e se apresenta como uma organização sem fins lucrativos cujo objetivo é criar padrões e limites para essa tecnologia.
Será mesmo que a inteligência artificial representa uma ameaça à humanidade? Conseguirão os esforços de Elon Musk evitar um possível apocalipse robótico?
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