Aproveitando a chegada iminente de produtos como a família iPhone 8, o poderoso iPhone X e, claro, o aguardado iOS 11, a Apple resolveu dar uma arrumada na casa. Calma, não se trata de nenhum contrato novo que exige horas do seu dia e um dicionário “advoguês-português” para ser entendido. A Empresa da Maçã, na verdade, quer deixar sua App Store mais organizada e livre de aplicativos sacanas.
Qualquer um que já desenvolveu um app e tentou publicá-lo na loja da Apple sabe que o processo é demorado e que a companhia é bastante exigente com o que é disponibilizado aos seus clientes através da plataforma. Mesmo com toda essa burocracia e curadoria, algumas maçãs podres acabam passando pela triagem, como programas que divulgam uma funcionalidade que não têm ou antivírus falsos, por exemplo.
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Agora, com a atualização da política de serviço da App Store, fica mais claro que Tim Cook e sua turma podem (e vão) banir do sistema qualquer aplicativo considerado não próprio ou que tente enganar o usuário. Vale notar que o novo texto também reforça que apps que, de alguma forma, incentivem ou facilitem o tráfico de pessoas ou a exploração de crianças também estão expressamente proibidos de figurar na loja.
A Apple também incluiu algumas regrinhas para o ARKit
Por fim, aproveitando essa atualização do documento, a Apple também incluiu algumas regrinhas para os aplicativos baseados no ARKit – a plataforma de realidade aumentada da casa. A ideia impedir que o sistema fique entupido de programas simples que contenham apenas um item ou objeto que pode ser visualizado no mundo real através do iPhone. Para a empresa, esses apps devem ser criativos e trazer uma experiência AR rica para o público.
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