Enquanto o Google Chrome segue sendo um verdadeiro devorador de memória RAM em praticamente todas as plataformas, a turma do Firefox anda trabalhando duro para fazer com que o navegador da casa não transforme a sua máquina em uma carroça. A empreitada tem dado resultado, já que uma build interna do browser bateu recordes em um teste brutal: abrir simultaneamente mais de 1.500 abas.
Quem explicou o feito foi Dietrich Ayala, um desenvolvedor da Mozilla que resolveu comparar as diferenças de performance entre a versão atual do programa e futuros updates do software e publicar os resultados na web. As melhorias para quem é aficionado por manter uma infinidade de tabs abertas chega a ser surreal.
Tecnologia, negócios e comportamento sob um olhar crítico.
Assine já o The BRIEF, a newsletter diária que te deixa por dentro de tudo
Tempo de inicialização entre as versões
No Firefox 54 – que é a versão estável mais atual disponível para o público –, iniciar o browser com exatas 1.691 abas é uma tarefa que demora mais de quatro minutos e ocupa 2 GB da memória do PC. Como a história fica com as builds 55 e 56? Nesses casos, o processo leva apenas 15 segundos e a abocanhada na RAM é muito menor: apenas 500 MB – um quarto do valor original desse benchmark.
Gasto de memória com a operação
Esse upgrade considerável faz parte da iniciativa “quantum flow”, que desafia o time da Mozilla a melhorar as responsividade do aplicativo e otimizar a experiência dos internautas com o navegador. A ideia é que esses esforços da empresa acabem ajudando a arrebatar novos usuários para o lado laranja da Força e mexa os ponteiros em relação a participação do Firefox no segmento, que atualmente é de apenas 12% – fazendo com que ele fique atrás do Chrome (59,5%) e até do Internet Explorer (16,8%)
Fontes