No início da década de 1990, um acessório que preconizou a chegada dos smartwatches foi visto também como símbolo de status: relógios com calculadoras embutidas eram usados por gente popular, “descolada”. E estudantes ousados usavam os gadgets não somente para consultar horas: alguns modelos admitiam a escrita de até 30 caracteres; fórmulas ou lembretes podiam ser, assim, anotados (saiba mais sobre a evolução dos smartwatches aqui).
Então o que dizer sobre a crescente popularização dos relógios inteligentes da atualidade? Além de exibir horas e alertas sobre atualizações de redes sociais, os aparelhos vestíveis se comunicam ainda com smartphones. Fato é que a Universidade de Londres e a Universidade da Cidade de Londres estão levando o ditado “quem não cola não sai da escola” bastante a sério.
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Segundo informa o portal SlashGear (via Mac Observer), os relógios de todos os alunos dos centros universitários britânicos estão sendo recolhidos durante as provas. O objetivo é claro: evitar que alunos mais ousados usem os gadgets para consultar colas. Mas não apenas “smartwatches declarados” são removidos dos pulsos dos estudantes; todo o tipo de relógio é recolhido pelos professores durante os testes – devido à gama de modelos inteligentes disponíveis, determinar a verdadeira função de um ou outro aparelho é tarefa complicada.
Uma solução aparentemente eficaz que evita o uso de celulares por quem não fez o dever de casa já é comum pelas escolas mundo afora: os aparelhos são desligados ou colocados em modo silencioso; uma sacola plástica é então distribuída aos estudantes, que, por sua vez, colocam os aparelhos debaixo de suas mesas. Se a desculpa para a consulta da hora junto do smartphone for usada, o velho e funcional relógio de parede pode ser sempre consultado.
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