Manter mais de um sistema operacional funcionando na mesma máquina tem sido um “truque” bastante útil para muitas pessoas. Mesmo assim, muitos ainda ficam em dúvida sobre em que situação se deve usar o Dual boot ou quando é melhor utilizar uma máquina virtual.
(Fonte da imagem: Reprodução/NovaDevelopment)
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Consciente de que esta dúvida ainda paira sobre a mente de muitos dos nossos leitores, o Tecmundo elaborou este pequeno guia que pode ajudar você a entender melhor a ideia proposta pelos dois métodos, bem como a melhor situação para se usar cada um deles. Confira!
Primeiramente: para que serve isso?
Manter dois sistemas operacionais no mesmo computador é útil para situações em que você deseja acessar recursos exclusivos de um SO, mas sem precisar ter mais de um computador. O cenário de uso mais típico são as situações em que usuários de um computador Apple precisam executar programas que só rodam no Windows ou vice-versa.
Máquina virtual
A virtualização de um sistema operacional é especialmente útil para a situação descrita acima, já que ela permite que um SO seja executado “dentro” de outro. Assim, você poderia acessar o seu Windows no seu Mac como se ele fosse apenas mais uma janela na sua área de trabalho.
Existem vários programas que são capazes de fazer isso, sendo que o VMware e o Parallels são os mais utilizados. A desvantagem deste método é que os recursos de hardware da máquina são divididos entre os dois (ou mais) sistemas operacionais sendo executados, fazendo com que o desempenho fique bastante prejudicado.
Windows rodando virtualmente em um Mac via Parellels (Fonte da imagem: Reprodução/NovaDevelopment)
Além disso, o sistema operacional sendo virtualizado não tem acesso direto ao hardware, fato que fica evidenciado pela falta de performance ao rodar aplicativos mais pesados, como jogos ou ferramentas gráficas. Mesmo assim, a máquina virtual ainda é perfeitamente praticável caso você esteja acessando apenas programas mais simples, como editores de texto.
Dual boot
Já este segundo método funciona de uma maneira bem diferente. Nele, os dois sistemas operacionais são instalados de forma independente, e não “um dentro do outro” — como acontece na virtualização. Muitos até preferem colocar os dois SOs em partições diferentes do disco rígido justamente para distanciar os arquivos das duas máquinas.
Assistente de dual boot do Boot Camp (Fonte da imagem: Reprodução/Hardan Soft Gaming)
A escolha sobre qual dos dois sistemas operacionais que deve ser usado precisa ser feita ainda quando o PC está sendo inicializado, procedimento chamado de “Boot”. Assim, depois que o computador é iniciado, você vai poder acessar somente os documentos utilizados nos outros sistemas, sem a conveniência de poder executar os programas.
A vantagem deste método é que a máquina que foi inicializada tem total acesso aos recursos de hardware, sem precisar dividi-los com outro SO e sem perder em nada no desempenho. Como nada é perfeito, você não vai poder executar programas do Windows enquanto está trabalhando dentro do Linux, por exemplo.
Seleção de sistema operacional no GRUB (Fonte da imagem: Reprodução/Thunder Sparks)
Falando em Linux, as últimas versões das distribuições mais utilizadas, como o Ubuntu, oferecem a opção para instalar o sistema operacional dentro do Windows, com se fosse apenas mais um programa. Esta opção também instala a ferramenta GRUB automaticamente, e você já pode começar a usar o dual boot assim que a máquina reiniciar pela primeira vez.
E qual é melhor?
Na verdade, não é possível dizer qual dos dois métodos é melhor ou pior, apenas a situação mais adequada em que se deva usar um ou outro. Se a exigência for extrair o máximo de desempenho da máquina, não importando o sistema operacional usado, então a opção do dual boot é a que melhor se encaixa.
Agora, se existe a necessidade maior de se acessar recursos de vários sistemas operacionais ao mesmo tempo, então a virtualização dos sistemas operacionais pode vir melhor a calhar. Lembrando que é importante que você salve todos os seus dados antes de tentar utilizar este recurso, já que se trata de uma operação delicada e que nem sempre ocorre como o esperado.
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