Depois de quase três meses de pausa (ou hiato, como preferir), a segunda temporada de Fear The Walking Dead está prestes a voltar para a televisão e continuar mostrando toda a tensão dos primeiros meses do apocalipse zumbi no mundo da série derivada de The Walking Dead. Com um novo episódio marcado para estrear no canal AMC Brasil às 22h do próximo domingo (21), a emissora convidou a imprensa brasileira para ver a continuação do segundo ano do seriado e nós fomos lá conferir.
Antes de descrever as nossas primeiras impressões sobre o retorno da “season two” de FTWD, vale o aviso de que o texto abaixo da imagem a seguir contém SPOILERS a respeito da primeira temporada e tanto do começo da segunda quanto do episódio que está por vir. Dessa forma, caso você ainda não tenha assistido alguma parte que já foi ao ar ou tenha receio de “estragar” a volta do hiato, prossiga por sua conta e risco.
SPOILERS A SEGUIR!
Caminhos que se bifurcam
Após toda a confusão que vimos na primeira temporada, Travis, Madison, seus filhos e a família Salazar se uniram ao misterioso Victor Strand em seu barco, o Abigail, e partem aparentemente sem destino. Já nos sete episódios iniciais do segundo ano de FTWD, continuamos acompanhando a adaptação dos personagens a esse novo mundo ameaçador e passamos a conhecer um pouco mais sobre alguns deles.
Ao entrar em contato com culturas diferentes, os protagonistas voltam a entrar em conflito a respeito de como lidar com a presença dos mortos-vivos no mundo. A rixa resultante acabou levando a grandes momentos de tensão que causaram a destruição do abrigo onde os personagens estavam e fez com que o grupo se separasse por conta de suas novas discordâncias ideológicas.
No primeiro episódio do retorno, acompanhamos o destino de Nick, que partiu sozinho em busca de “um lugar onde os mortos não sejam tratados como monstros”. A trama do personagem recebe atenção total nesse capítulo e serve para que possamos afirmar que Fear The Walking Dead não está perdendo seu foco inicial: mostrar as diferentes formas como os seres humanos reagiram à realidade inesperada, inconcebível e brutalmente transformadora de um apocalipse zumbi.
Futuro aberto
O foco na jornada de Nick pelas estradas do México agrada porque, além de mostrar uma relação com os mortos-vivos que é completamente oposta a tudo que vimos do The Walking Dead original, abre espaço para que conheçamos um pouco mais sobre o personagem. Durante trechos particularmente árduos de sua caminhada, acompanhamos flashbacks que contam um pouco sobre as relações do jovem antes de tudo começar – e como isso afetou suas decisões.
A divisão do grupo de protagonistas abre espaço para que o seriado aprofunde ainda mais as diferentes visões de cada personagem sobre o novo mundo e demonstre as consequências de cada uma dessas abordagens na sociedade. Como ambiente deixou de ser os Estados Unidos e passou para o México, não há mais garantias de que o futuro de Travis, Madison e dos demais personagens seguirá um caminho similar ao do primeiro seriado, de forma que o futuro de Fear The Walking Dead parece mais promissor e original do que nunca.
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