Que a crueldade e egoísmo humano são quase ilimitados, isso nós já sabemos. A era digital trouxe muitos benefícios, mas vira e mexe a futilidade ou o descuido humano para alimentar as redes sociais pode causar acidentes. Se os rumores estiverem corretos, a vítima da vez foi um golfinho, que foi retirado do mar para que turistas tirassem selfies com o animal.
O caso teria ocorrido na Argentina, no resort San Bernardo. De acordo com o jornal La Capital, um grupo de pessoas foi o responsável pela atrocidade, tudo para tirar fotos com o bichinho do lado. A fonte também diz que uma testemunha alegou que após a sessão de fotografias e diversão, as pessoas o “deixaram para morrer” e que eles estavam “mais interessados em tocá-lo e tirar selfies do que devolvê-lo ao mar”.
Otra vez mataron a un delfín en San Bernardo. Sacaron al animal del mar para sacarse fotos. pic.twitter.com/4qzYnWvKiH
— C5N (@C5N) 23 de janeiro de 2017
Se o rumor for verdadeiro, trata-se de mais um triste episódio da irresponsabilidade e futilidade humana. Animais silvestres não devem ser retirados do seu habitat natural de forma alguma e muito menos da maneira que aconteceu. Contudo, pode haver um outro lado da moeda.
Poderia ser mais uma farsa?
Por acaso, a história parece familiar? Se sim, é porque você deve se lembrar de umcaso que ocorreu em datas próximas e também na Argentina, mas no ano passado. Na ocasião, um golfinho morreu e a mídia contou como um caso no qual muitas pessoas o retiraram da água para registrar selfies com o animal, mas as informações foram mal esclarecidas e, no final, ficou a dúvida do que ocorreu.
De acordo com os dados iniciais, foram os turistas que mataram o animal para tirar fotos; contudo, uma ONG e algumas fontes disseram que o golfinho já havia chegado morto à costa, mas os turistas aproveitaram a oportunidade para registrar imagens do bichinho, mesmo que estivesse falecido.
Os turistas diziam que o golfinho já estava morto antes das fotos
Por conta da “zona”, as informações podem se desencontrar e gerar uma história falsa no caminho. De acordo com a ONG Vida Silvestre, 500 a 800 espécimes chegam morto à costa por causa de redes de pesca. Caso mais informações forem divulgadas, atualizaremos essa matéria.
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