Por mais simples que seja o trabalho a ser realizado na rede, sempre é bom estar de olho na segurança. Na tentativa de analisar como os usuários enxergam essa questão, a equipe da empresa de segurança F-Secure realizou uma pesquisa para ver como os habitantes de alguns países lidam com a situação, e o Brasil está entre as nações que mais se preocupam com esse tópico.
A ação em questão levou em conta as opiniões de 8,8 mil pessoas (800 do Brasil) de 11 países (a lista também inclui Estados Unidos, algumas nações da Europa e outras da América Latina) e mostra que 66% delas afirmam estar preocupadas com fato de muitos de seus dados serem vigiados por agências de inteligência. Entretanto, por aqui esse número é um pouco maior e abrange 71,1% dos entrevistados.
“Esse mesmo padrão é confirmado por outros índices. Os brasileiros se mostram preocupados, também, com os ataques à sua privacidade. Diante da percepção do aumento das tentativas de violações, 67,3% afirmaram ter mudado sua rotina online. No total geral, somente 54% disseram o mesmo”, explicou Lidiane Rocha, gerente sênior de marketing da F-Secure Brasil.
Segurança digital
Tal índice também se mostra maior no que diz respeito à temática supracitada. Enquanto em outros países esse número é de 69,7%, por aqui é possível ver que 80% dos usuários da rede se preocupam com essa questão. Na visão da executiva, isso indica o começo do amadurecimento da cultura de privacidade e segurança digital no Brasil.
“A disseminação da tecnologia digital e de vários dispositivos móveis fez com que o usuário brasileiro se tornasse um dos mais conectados do mundo. Depois de ser vítima de um ataque ou ficar sabendo de alguém próximo que foi atingido, é comum que o usuário repense suas atitudes e também passe a utilizar soluções de proteção à segurança e à privacidade de sua vida digital, hoje em dia tão importante quanto sua vida real”, explicou Lidiane.
No que diz respeito à Internet das Coisas, a pesquisa também revelou que mais de 80% dos brasileiros temem que dispositivos conectados sejam contaminados por vírus (lá fora, esse número é de 70,4%), e 80% dos entrevistados de todo o mundo alegaram evitar instalar aplicativos que pedem mais permissões que o necessário. Outro dado divulgado é que 60% dos que participaram da coleta de dados afirmaram que evitam usar uma rede WiFi pública por medo de vulnerabilidade.
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