Um vídeo compartilhado pela rede Sky News gerou preocupação no mundo todo. De acordo com a reprodução, o grupo extremista Estado Islâmico está testando novas criações para realizar atentados terroristas ainda mais destruidores na Europa e no resto do Ocidente.
Com a ajuda de cientistas e especialistas recrutados em diversas áreas, o grupo terrorista está testando um carro-bomba que pode ser controlado de forma remota. Assim, os atentados poderiam ser realizados sem arriscar a vida dos integrantes do Estado Islâmico, além de oferecer ainda mais dinamismo para os ataques organizados pelo grupo.
Investigações apontam que esses testes estão sendo realizados em Raqqa, na Síria. O objetivo seria usar esses veículos guiados remotamente para realizar atentados na Europa. Além disso, o vídeo também mostra que o Estado Islâmico está em posse de mísseis que, apesar de não funcionarem mais, podem ser utilizados para reformulação de novas armas para abater até mesmo aeronaves militares.
O conteúdo do vídeo compartilhado pela rede Sky News foi assistido pelo ex-soldado das Forças Especiais e assessor do exército britânico, Chris Hunter, que disse estar chocado com os avanços tecnológicos do grupo. "Eu acho que é um dos achados de inteligência mais significativos do Estado Islâmico", afirmou.
De acordo com Hunter, os vídeos do grupo podem ser comparados àqueles materiais usados para fazer "propaganda" das intenções dos terroristas, servindo para inspirar outras pessoas. "Isso nos dá uma visão de qual direção eles estão seguindo, ao que aspiram e quais tipos de ameaças que podem enfrentar. Eu diria que é uma mina de ouro de inteligência", declara.
Nos testes, o grupo terrorista utilizou um manequim no lugar do motorista para ver se os atentados são realmente viáveis. Se o plano funcionar, pode ser que o Estado Islâmico comece a usar essa tática nos próximos ataques, que visam afetar a Europa e outras regiões do Ocidente. De acordo com um desertor que também falou com a rede Sky News, as intenções do grupo não são das melhores: "[Essas ideias] foram feitas para causar danos enormes, para atingir um grande número de pessoas e até em mais de um local. Não foi feito somente para ser usado na Síria e no Iraque", disse.
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