Você já está acostumado a ver notícias que falam sobre o vazamento de informações de usuários por causa de brechas de segurança em grandes servidores. Em um caso recente, crackers invadiram os sistemas do serviço Ashley Madison e vazaram dados pessoais de milhares de pessoas — o que causou bastante pânico em grande parte dos usuários.
Mas você tem ideia do que é feito com os dados que são roubados nesses ataques? Muito mais do que apenas divulgar senhas e nomes, os crackers podem ganhar muito dinheiro com o que conseguem capturar nas máquinas dos serviços. Mas é claro que você nunca vai ver anúncios de venda de dados na superfície. Isso acontece na Deep Web.... Mais especificamente na Dark Web.
Lá — em fóruns e sites que só podem ser acessados com navegação por camadas —, os dados podem ser vendidos por preços que chegam aos US$ 500 em alguns casos. Mas isso só acontece com informações bancárias de relevância e que possam gerar lucros maiores para os compradores. Mas e quando falamos sobre dados individuais?
Valores cada vez menores
De acordo com um estudo da TrendMicro, nesses casos é difícil que os crackers consigam ganhar mais de US$ 1. Por esse preço, estão inclusos informações como nome completo, endereço, data de nascimento, seguro social e outros dados que podem ser usados em fraudes.
Em períodos passados, isso chegava aos US$ 4 ou US$ 5. Hoje, com o grande volume de vazamentos e quantidades imensas de dados disponíveis, os crackers foram obrigados a baixar os preços para que pudessem continuar vendendo.
O relatório da TrendMicro também mostra que dados individuais chegam aos US$ 35, mas para isso é preciso que eles sejam acompanhados de imagens de passaportes digitalizados, licenças de motorista, contas que comprovem residência e outros documentos que possam dar mais força às fraudes na internet.
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