(Fonte da imagem: Reprodução/ExamCollection)
Em termos de segurança da computação, o ano de 2014 será marcado por uma preocupação crescente entre os usuários sobre a perda de privacidade na internet.
Além disso, o relatório preparado pelos especialistas da ESET América Latina, "Tendências em Segurança da Informação 2014", destaca a evolução do cibercrime e a diversificação dos malwares em outros dispositivos como aspectos centrais da segurança da informação no próximo ano.
Perda de privacidade na internet
Uma pesquisa feita pela ComRes descobriu que, de um total de 10.354 entrevistados que vivem em nove países diferentes (Brasil, Reino Unido, Alemanha, França, Espanha, Índia, Japão, Coreia do Sul e Austrália), 79% disseram estar preocupados com a sua privacidade online.
"A falta de educação online e consciência ainda é um grande obstáculo ao falar de proteção adequada às informações do usuário e privacidade na internet. É a pessoa que decide quais informações publicar e quais não, portanto também cabe a ela aumentar ou diminuir o nível de sua privacidade na internet", disse Raphael Labaca Castro, coordenador de Awareness & Research da ESET América Latina.
(Fonte da imagem: Reprodução/ESET)
O caso NSA fez com que excedesse o número de usuários que passaram a se preocupar com esta questão. O aumento no uso do buscador DuckDuckGo, site que oferece aos usuários um maior nível de privacidade em suas buscas, permitindo uma pesquisa de conteúdo online mais segura, sem que as informações do usuário sejam registradas, confirma essa tendência.
Cibercrime
Além disso, a pesquisa realizada pela equipe da ESET América Latina também mostra que as ameaças como malwares continuam a ser uma das principais causas de roubo e perda de privacidade.
A quantidade de detecções, famílias e variantes para encontrar códigos maliciosos desenvolvidos para sistema móvel Android continuam a crescer rapidamente. Este aumento se deve principalmente à rápida evolução tecnológica que sofreram os dispositivos móveis e à quantidade de informações que é possível armazenar e processar.
Também tem sido observada a evolução técnica de certos tipos de códigos maliciosos. A primeira categoria diz respeito às ameaças concebidas para formar botnets, redes de computadores comprometidos (zumbis) que são manipulados por um invasor. Em segundo lugar, o malware projetado para plataformas de 64 bits, que também se tornou mais complexo nos últimos tempos.
Finalmente, deve ser destacado que o formato de extorsão usando malwares (ransomware) como um método de obtenção de ganho financeiro tornou-se cada vez mais comum na América Latina, deixando de ser uma técnica que é aplicada quase exclusivamente em países como a Rússia e os Estados Unidos.
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