(Fonte da imagem: Reprodução/Hyperscience)
Uma das maneiras mais comuns de fazer com que você clique em propagandas não desejadas é através dos famosos spams, de modo que a pessoa por trás disso tudo ganhe algum dinheiro. O Brasil já chegou a ser o país em que mais se utilizada essa “técnica” no mundo todo, mas isso mudou e agora a China ocupa esta posição, seguida de perto pelos EUA e Coréia do Sul.
A melhoria brasileira está relacionada à baixa disseminação notada pela Kaspersky Lab no último mês de agosto. De acordo com os dados divulgados, o tráfego de spam diminuiu em 3,6%, o que representa 67,6% de todos os emails enviados dentro do Brasil — enquanto o envio de mensagens de phishing aumentou 0,013%.
E, se você está se perguntando quais são os motivos de o número de mensagens maliciosas estar diminuindo, saiba que uma das resposta é bem simples. Investindo em estratégias minimamente mais bem elaboradas, pessoas mal intencionadas conseguem uma quantia bem maior de dinheiro, por mais que isso signifique uma atuação em golpes mais graves.
Os temas preferidos
Ainda de acordo com os estudos da Kaspersky Lab, ficou comprovado que o mês de agosto recebeu uma grande quantidade de spams relacionados à volta das aulas de crianças — o que inclui compra de materiais escolares, por exemplo. Além disso, outro tema bastante explorado nesta mesma época foi a publicidade de produtos cosméticos e educação a distância.
Contudo, quando as pessoas clicam em qualquer uma dessas mensagens, elas são redirecionadas para sites que não têm nenhuma relação com a publicidade mostrada. Apesar de essa prática ser reconhecida, o que dificulta os trabalhos das autoridades é o fato de que normalmente o domínio utilizado é desativado no máximo uma semana depois do envio em massa de emails.
Uma outra ajudinha
A oportunidade de conseguir lucros maiores não foi o único “indicador” que diminuiu a quantidade de spams no Brasil. Segundo o que foi dito por Fabio Assolini, uma analista sênior de malware, o fechamento do Porta 25 ajudou muito para que mensagens maliciosas não contassem com um caminho para chegar às caixas de entrada.
Só assim o país conseguiu cair para a décima nona posição do ranking mundial de spams. Os três primeiro lugares — China, Estados Unidos e Coréia do Sul — representam 55% de todas as mensagens maliciosas deste tipo que circulam pelo planeta. Além de tudo isso, a Apple foi uma das empresas mais focadas entre os praticantes de phishing, sendo que a busca principal é por senhas e logins de acesso para contas da Maçã.
Fontes