(Fonte da imagem: Reprodução/IG)
Várias plataformas de petróleo marítimas foram infectadas acidentalmente com malwares, baixados de computadores pessoais de funcionários. O malware parece ser proveniente de vídeos e músicas piratas baixados através da conexão via satélite utilizada pelos equipamentos e também de programas piratas que já existiam nos PCs.
O ataque de malware revela várias falhas de segurança que podem levar a situações catastróficas, como explosões fatais dentro das plataformas. Felizmente, dessa vez a infestação não causou danos às plataformas.
Essa não é a primeira vez que um ataque desse tipo acontece: uma plataforma localizada no Golfo do México teve a rede infestada por um worm recentemente, e agora eles mantêm os seus sistemas de conexão fechados.
Ataques sob medida
As infecções de malware típicas não devem afetar seriamente os sistemas, de acordo com Jack Whitsitt, o principal analista tático da NESCO, uma organização do governo americano responsável pela segurança cibernética do setor elétrico nacional.
Mas, segundo Whitsitt, podem haver ataques sob medida, envolvendo distribuição ampla de malwares, que podem causar danos extremos. Um bom exemplo disso seria o Stuxnet, que infectou centrífugas nucleares do Irã.
O worm utilizado nos computadores infectados foi manipulado para destruir as centrífugas. Por causa de um incidente como esse, Whitsitt quer tomar todas as medidas necessárias para livrar os sistemas das plataformas de petróleo dos malwares, protegendo-os de futuros ataques.
Muitos desses ataques de malware poderiam ter sido evitados apenas com o uso de um bom sistema antivírus e a manutenção de softwares atualizados. No entanto, parece que muitas das plataformas de petróleo infectadas optaram por não investir em segurança cibernética de sistemas, e é por isso que um surto de malware como esse foi capaz de ocorrer.
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