Os ataques cibernéticos estão cada vez mais constantes e danosos aos usuários. Entre os primeiros trimestres de 2022 e 2023, por exemplo, foi registrado um aumento de 143% no número de vítimas de ransomware, devido ao ataque das “vulnerabilidades de dia zero” -- termo usado para descrever alguma falha em um software, desconhecida pelo fabricante, que abre portas para os invasores.
O dado é do relatório “Ransomware em movimento: a evolução das técnicas de ataque e a busca ativa por dias zero” (em tradução livre), da Akamai, empresa de armazenamento em nuvem e cibersegurança.
“As técnicas que os invasores usam estão evoluindo e, como tal, os ataques de ransomware podem ser um desafio para as vítimas, devido à sua estrutura complexa e ao uso de múltiplos vetores de ataque”, detalhou o documento, lançado no ano passado."
Brasil foi o segundo país que mais recebeu ataques de ransomware no primeiro semestre de 2023. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
O que é um ransomware?
Os ransomwares são softwares maliciosos que atacam o dispositivo, criptografam dados armazenados e inviabilizam o seu uso. Os criminosos atuam extorquindo a vítima, solicitando dinheiro para resgate das informações.
Funciona assim: o malware codifica os dados do sistema operacional tirando o acesso do usuário; assim que algum arquivo estiver infectado, ele atua em segundo plano, sem ser notado.
Na hora certa, uma pop-up avisa que o programa está bloqueado e assim se manterá até que a pessoa pague o valor exigido e só então receba a chave que devolve o seu acesso ao dispositivo.
Os ataques podem gerar prejuízos financeiros e outras dores de cabeça, com a divulgação de dados sensíveis. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
As consequências são relevantes, passando desde o congelamento da operação de uma empresa, até o vazamento de dados sensíveis, sem falar do prejuízo financeiro.
Como se proteger dos ataques
É preciso entender como o computador é atingido para evitar comportamentos que facilitem a infecção por ransomware. O malware pode estar em sites, links, e-mail ou redes sociais e até na instalação de aplicativos.
Uma forma de proteger os dispositivos é manter o software sempre atualizado, uma vez que os criminosos se valem de brechas dentro de sistemas desatualizados para se infiltrar. Instalar patches de segurança de forma regular aumenta o poder de defesa da máquina, assim como realizar um backup confiável.
Investir em um bom antivírus também é necessário para evitar problemas, pois ele pode detectar e bloquear ataques de ransomware e outros tipos de vírus.
Um bom antivírus, evitar clicar em links de fontes desconhecidas e realizar backups são algumas dicas para evitar ataques. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
Um dos antivírus que pode auxiliar na proteção é o Avast. A empresa observou o aumento dos casos de ransomwares e implementou em alguns de seus principais produtos a função Ransomware Shield.
Se trata de uma camada extra de proteção que inviabiliza a manipulação de conteúdos e permissões de determinadas pastas para que pessoas mal-intencionadas não possam alterar diretórios com fotos, vídeos, documentos e qualquer outro tipo de arquivo.
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