AirTags são 'a arma favorita de perseguidores', afirma processo contra a Apple

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Imagem: Getty Images/Reprodução
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Os Apple AirTags são as ferramentas favoritas de stalkers, aponta uma ação coletiva levantada contra a Apple nos Estados Unidos. Criminosos estariam usando o acessório para encontrar pessoas com facilidade e com baixo custo.

O processo foi inicialmente aberto em 2022. Segundo os demandantes, houve uma "explosão de denúncias" em que AirTags foram usados para perseguir pessoas.

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A ação alega que a Apple lançou um produto defeituoso e que coloca em risco a privacidade das pessoas.A ação alega que a Apple lançou um produto defeituoso e que coloca em risco a privacidade das pessoas.Fonte:  GettyImages 

Segundo a ação, foram registrados casos internacionais de perseguição e mais de 150 relatórios policiais nos EUA. Recentemente, houve 19 casos de perseguição usando as AirTags em Tulsa, Oklahoma, nos Estados Unidos.

O documento alega que a Apple não fez o suficiente para minimizar o mal uso do acessório. Há cenários em que os rastreadores implicam em danos financeiros ou até assassinatos.

"As consequências foram as mais graves possíveis: ocorreram vários assassinatos nos quais o assassino usou um AirTag para rastrear a vítima", aponta a denúncia.

Vários requerentes mencionam que os AirTags são utilizados por parceiros abusivos ou tóxicos, sendo anexados a bolsas, rodas de veículos ou dentro de itens. Em alguns casos, o stalker é apenas um criminoso aleatório.

AirTags são fáceis e baratas

Segundo o processo, o maior perigo dos AirTags está na facilidade de uso e de acesso. "O que separa o AirTag de qualquer outro produto concorrente é sua precisão incomparável, facilidade de uso (ela se encaixa perfeitamente no conjunto de produtos existente da Apple) e preço acessível", aponta o documento. "Com um preço de apenas US$ 29, se tornou a arma preferida de perseguidores e abusadores", complementa.

As vítimas alegam que a Apple viola leis federais e estaduais com os AirTags, um produto defeituoso e perigoso que coloca em risco a privacidade das pessoas. A ação demanda que as vítimas sejam indenizadas.

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