Por causa de um erro, o antivírus Windows Defender começou a identificar aplicativos baseados em Chromium e Electron como malware. A Microsoft já corrigiu o erro após o fim de semana de classificação errônea.
O falso positivo sugeria que os usuários removessem os aplicativos baseados no mecanismo utilizado em navegadores como o Google Chrome e até no Microsoft Edge. Os usuários recebiam um aviso de “Behavior:Win32/Hive.ZY” quando executavam os aplicativos cotidianos. Além do navegador Google Chrome, a plataforma de streaming de música Spotify e outros apps também passaram por problemas.
O antivírus sugeria que o usuário removesse os aplicativos do dia a dia, como o navegador Chrome.Fonte: Nathana Rebouças/Unsplash
Acontece que o Hive é uma solução de ransomware como serviço. É importante que o antivírus da Microsoft faça a detecção. No entanto, o erro com aplicativos normais do dia a dia acabou irritando os usuários — especialistas também dizem que a situação comrprova os males do "monopólio" do Windows nos computadores.
Através de fóruns da companhia, um especialista voluntário identificou o problema. Ele aconteceu, provavelmente, por causa de atualizações recentes do navegador. Assim, no domingo (4), oito updates para o Windows Defender foram lançadas para corrigir o erro.
Erro repetido
Vale lembrar que não é a primeira vez que o antivírus da Microsoft classifica o Chrome como malware. Um incidente parecido já aconteceu há pouco mais de 10 anos, em 2011. Isso, claro, antes do navegador dominar o mercado.
No entanto, o falso positivo não é exclusividade do Chrome. Agora em 2022, o Microsoft Defender sinalizou o próprio pacote Office como uma ameaça.
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