O policial norte-americano que ficou conhecido como "o stalker da AirTag" foi acusado e afastado na quarta-feira (8), após uma investigação revelar que ele havia instalado furtivamente dois dispositivos de rastreamento da Apple no carro de sua ex-namorada. A detecção dos AirTags foi possível pois uma das etiquetas eletrônicas passou a emitir alertas sonoros.
A expulsão do policial Javier Magarin, de 27 anos, ocorreu mediante acusações de perseguição e uso ilegal de dispositivo de rastreamento. De acordo com os investigadores, o AirTag encontrado no carro da namorada havia sido registrado no e-mail pessoal do agora ex-oficial da patrulha do Distrito Noroeste de Miami-Dade.
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Entenda a história do perseguidor da AirTag
Magarin e a mulher tiveram uma separação complicada em março deste ano, que culminou com a saída do policial da casa da namorada. Porém, algumas horas depois da mudança, a companheira passou a ouvir o bipe de alerta de perseguição da Apple dentro do seu carro. Confrontado por ela, Magarin negou ter colocado o dispositivo, e ela não conseguiu encontrá-lo de jeito nenhum.
Como o som persistiu, a namorada continuou pressionando até que o policial confessou ter colocado a etiqueta debaixo de um tapete dentro do porta-malas. Só que a mulher continuou recebendo alertas, desta vez no celular, avisando sobre outra AirTag. Então, ela decidiu registrar a ocorrência diretamente na delegacia onde Magarin trabalhava.
Os detetives realizaram uma inspeção completa no veículo, e encontraram a outra AirTag na parte traseira, dentro do para-choque, afixada por um tipo de fita adesiva resistente. Intimações revelaram que o dispositivo de rastreamento foi comprado por Magarin, e que seu e-mail pessoal estava registrado nele.
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