A pesquisa “Panorama Mobile Time/Opinion Box sobre mensageria no Brasil”, divulgada na quinta-feira (24), revela que 43% dos usuários de WhatsApp no Brasil foram alvo de um tipo de estelionato. Nos incidentes, foi revelado que criminosos usam a foto de uma vítima retirada de alguma rede social para confeccionar um perfil falso no aplicativo de mensagens, e envia pedidos para obter vantagens se passando pela pessoa.
Outra queixa frequente, relatada por 75% dos entrevistados, é o spam: esses usuários afirmam ter recebido ofertas de vendas, de vendedores ou diretamente das empresas, para as quais não autorizaram contato. De acordo com as normas do aplicativo, disparo de conteúdos ativos, ou notificações, dependem da concordância do cliente, através da permissão opt-in.
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Como funciona o estelionato no WhatsApp?
No golpe, ou tentativa, no qual usuários afirmam que os criminosos se fizeram passar eles, o malfeitor obtém uma foto da vítima do Facebook, por exemplo, e a coloca em uma conta de WhatsApp feita em um número pré-pago. Em seguida, o golpista envia mensagens para amigos e parentes afirmando ter trocado de número. Por último, usando o número falso, manda mensagens pedindo ajuda financeira para alguma necessidade urgente.
Esses relatos tornam-se mais graves, à medida que se sabe que o WhatsApp continua sendo o mensageiro mais popular no Brasil, instalado em 99% dos smartphones, e aberto diariamente por 94% dos seus usuários, segundo a pesquisa.
A pesquisa entrevistou 2.107 brasileiros que acessam a internet e possuem smartphone. A margem de erro é de 2,1 pontos percentuais e o grau de confiança é de 95%.
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