Na América Latina, 75% das pessoas já foram alvos de crimes cibernéticos de alguma forma, segundo pesquisa realizada pela Mastercard com a Kantar Consulting. Dos entrevistados, 20% afirmaram que suas informações pessoais vazaram por meio de uma empresa.
O estudo Digital Security Barometer foi apresentado no 10º Fórum anual de Inovação para a América Latina e o Caribe (LAC). Realizada em agosto de 2021, a pesquisa teve participação de mil consumidores bancários do Brasil, Argentina, Chile, Peru, Colômbia, Costa Rica, México e República Dominicana.
Segurança de dados em números
O levantamento mostra que ataques cibernéticos são cada vez mais sofisticados, criando um problema de US$ 350 bilhões em todo o mundo e custando US$ 5,2 trilhões por ano em danos globais. Grande parte do avanço nos crimes cibernéticos vem do aumento no uso de serviços digitais durante a pandemia.
Golpes, fraudes e ataques cibernéticos contra pessoas e empresas cresceram rapidamente. A preocupação com a segurança também é refletida na pesquisa, que aponta que 87% dos consumidores latino-americanos estão cientes de ataques cibernéticos.
Para 92% dos consumidores, a exposição do seu número de seguro social, número de celular e resultados de exames médicos, causaria maior dano.
Quando questionados sobre “o quão seguro você acha que as empresas mantêm seus dados”, a pontuação média foi 3 em uma escala de 0 a 10, onde 0 representa “não seguro” e 10 representa “muito seguro”. Por conta disso, 70% dos entrevistados também afirmaram usar um identificador biométrico.
Na América Latina, 77% dos consumidores têm dificuldade em reconhecer algumas das transações que aparecem em suas contas digitais, aponta a pesquisa — sendo 18% somente no Brasil. No país, 99% das pessoas consideram a privacidade de dados como uma questão muito relevante.
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