Nesta terça-feira (8), o head de confiança e segurança do TikTok, Cormac Keenan, publicou um comunicado para revelar atualizações nas Diretrizes da Comunidade e apoiar o fortalecimento das políticas de segurança da rede social. O objetivo é promover proteção, bem-estar e tranquilidade aos usuários ativos.
Para realizar as mudanças, a rede social afirma ter compreendido alguns comentários da comunidade e do Conselho Consultivo de Segurança do TikTok no Brasil, além de outros especialistas em segurança, proteção digital, moderação de conteúdo, desenvolvimento de adolescentes e mais.
Uma das novidades é o fortalecimento da política de atos e desafios perigosos para evitar, por exemplo, conteúdos negativos relacionados a suicídio e automutilação. O TikTok também dificultará ainda mais a publicação de conteúdos que promovam transtornos alimentares e ideologias de ódio, como vídeos que provoquem misoginia — a rede também vai facilitar a remoção dos mesmos.
Os conteúdos proibidos serão removidos da plataforma ou serão inelegíveis para recomendação no feed Para VocêFonte: Unsplash
Mais segurança aos usuários
“No TikTok, acreditamos que as pessoas devem poder se expressar de forma criativa e se divertir em um ambiente seguro e acolhedor. Nossas Diretrizes da Comunidade apoiam essa liberdade estabelecendo um conjunto de normas para que as pessoas entendam que tipo de conteúdo criar em nossa plataforma e os espectadores saibam o que nos informar”, revelou Keenan em comunicado.
Inclusive, como parte da mudança, a rede social vai apresentar as diretrizes atualizadas para todos os participantes da rede social nas próximas semanas — o conteúdo será exibido assim que os usuários abrirem o app.
De acordo com um relatório de aplicação das diretrizes da comunidade publicado trimestralmente, mais de 91 milhões de vídeos que violam as regras foram removidos durante o terceiro trimestre de 2021 — ou cerca de 1% de todos os vídeos do TikTok. Entre os vídeos removidos: 95,1% foram antes de uma denúncia; 88,8% antes mesmo de serem visualizados; e 93,9% foram retirados nas primeiras 24 horas após a publicação, afirma a companhia.
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