Shannon Richardson e Jack Gray de Banbury, em Oxfordshire na Inglaterra, não entendiam por que Freddie, de 15 meses, acordava todas as noites por volta das 2h da manhã e se recusava a voltar a dormir. O transtorno perdurou por algumas semanas, até o casal flagrar um estranho falando com seu filho através da babá eletrônica.
Os pais ouviram uma “voz masculina e profunda” de maneira tão clara que parecia ter vindo de dentro do quarto do bebê. “Ninguém estava lá, mas o monitor se moveu na direção de Jack. A voz veio através do monitor. Jack apenas arrancou o monitor da parede e pegou Freddie no colo”, disse Shannon.
Os pais ficaram aterrorizados ao descobrirem que seu bebê estava sendo vigiado e que a pessoa ainda conversava com ele. Um dos principais medos era que de fossem um “homem local” e estivesse vigiando a família. Shannon ficou na casa da mãe, mesmo após se desfazer da babá eletrônica.
Freddie, bebê de 15 meses (Fonte: Mirror/Reprodução)Fonte: Mirror
A mãe disse ganhou o aparelho eletrônico quando ainda estava grávida. “Nós o usamos desde que ele nasceu. Monitores de bebê devem ser uma coisa segura para vigiar seu bebê”, disse Shannon. “Você nunca pensaria que outra pessoa estaria olhando para eles.”
Conexão com a internet
Uma pesquisa de 2015 do laboratório Rapid7 encontrou diversas falhas de segurança em babás eletrônicas. O mais grave foi a transmissão de vídeo e dados para servidores sem criptografia ou com senhas básicas como “admin” ou “1234”. Dessa maneira, com uma simples conexão de internet, o produto já apresenta falhas de segurança, mesmo com barreiras de firewall.
Algumas das dicas para se proteger é utilizar senhas fortes, verificar credenciais e manter os sistemas atualizados. Caso você não saiba como configurar essas especificações, o indicado é buscar instruções em manuais de produtos ou contratar técnicos e especialistas de confiança para garantir um bom funcionamento dos aparelhos, evitando invasões e brechas de segurança.