A Meta anunciou a chegada ao Brasil, nesta quinta-feira (2), de um recurso de segurança para pessoas suscetíveis a ataques hackers: o Facebook Protect. Desenhada, segundo a plataforma, para “defensores dos direitos humanos, jornalistas e funcionários de governo”, a ferramenta fornece proteções mais efetivas para as contas, como a autenticação em duas etapas e o monitoramento de potenciais ameaças de invasão.
Testado inicialmente nos EUA em 2018, e expandido com vistas às eleições de 2020, o Facebook Protect passou a ser levado para outros lugares do mundo. De um total de 1,5 milhão de contas integradas no programa, quase 950 mil já aderiram ao processo de autenticação em duas etapas, que não possuíam antes. O sucesso da iniciativa animou o pessoal da Meta a expandir o programa para novos 50 países até o final do ano.
No Brasil, o recurso chega a tempo de capturar a efervescência do início dos debates públicos que antecedem o processo eleitoral do ano que vem. De acordo com a Meta, os grupos elegíveis para o Facebook Protect encontram-se no centro de comunidades-chaves essenciais para a realização de eleições democráticas.
O que devo fazer para usar o Facebook Protect?
Fonte: Meta/Divulgação.Fonte: Meta
Embora nenhuma ação seja necessária, a não ser que você receba uma notificação do Facebook avisando que sua conta está qualificada para o cadastro, algumas ações de segurança, como a autenticação em duas etapas, podem ser ativadas por qualquer pessoa, mesmo aquelas não classificadas como "sob ameaça", para adicionar uma camada significativa de segurança.
Para incentivar que os grupos mais resistentes passem a adotar as novas normas de segurança, o Facebook Protect introduziu uma série de inovações para tornar a ativação e o uso da autenticação em duas etapas “o mais simples possível para esses grupos de pessoas”. A ideia é que quaisquer usuários, mas principalmente os do público-alvo, recebam uma melhor experiência e suporte da plataforma.
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