O Banco Pichincha, maior instituição financeira do Equador, foi alvo de um ciberataque de grandes proporções. No último sábado (9), uma invasão não autorizada foi registrada a partir de um parceiro terceirizado da área de marketing ligada ao banco.
Fontes do site Bleeping Computer alegam que se trata de um ransomware, mas a modalidade não foi confirmada pelo banco e o ataque não foi reivindicado por nenhum grupo até o momento.
Como resultado do ataque e das medidas de segurança do banco, vários sistemas ficaram fora do ar durante o final de semana. Isso incluiu caixas eletrônicos, sistemas internos, formas de contato e atendimento ao público e aplicativos. Em fevereiro deste ano, o mesmo banco foi alvo de outro ataque do tipo.
O lado do banco
O Banco Pichincha publicou um comunicado oficial sobre o ataque, assinado pelo presidente e o gerente geral da instituição. Segundo a instituição, documentos ou dados privados de clientes não foram acessados — mas alguns dos sistemas permanecem instáveis ou em manutenção, como o site oficial da instituição.
Confira abaixo a resposta:
"Nas últimas horas, identificamos um incidente de cibersegurança em nossos sistemas eletrônicos que desabilitaram parcialmente nossos serviços. Tomamos ações imediatas como isolar os sistemas potencialmente afetados do resto de nossa rede e contamos com especialistas em cibersegurança para acompanhar a investigação.
Neste momento, nossa rede de agências, caixas eletrônicos para retirada de dinheiro e pagamentos com cartões de débito e crédito estão em operação. O incidente tecnológico não afeta o desempenho financeiro do banco. Reforçamos nosso compromisso em garantir os interesses de nossos clientes e restabelecer o atendimento normal em nossos canais digitais no menor tempo possível".
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