Nos últimos dias, notícias sobre o software Pegasus — que era utilizado para espionar ativistas dos direitos humanos, jornalistas e advogados — tomou conta dos principais portais de tecnologia. Agora, a história conta com mais um capítulo. Isso porque a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirma que, na época da investigação, a procuradoria de Curitiba estava atrás de um sistema de espionagem clandestino para monitorar o réu.
Os advogados de Lula protocolaram uma petição nesta segunda-feira (26), no Supremo Tribunal Federal, usando como provas conversas entre os membros da Operação Lava Jato.
Em uma troca de mensagens no dia 31 de janeiro de 2018, um dos integrantes da operação diz que ia se reunir com representantes de uma empresa israelense que vendia uma “solução
tecnológica que invade celulares em tempo real". A NSO Group, responsável pelo Pegasus, tem sede em Israel.
Conversa entre os membros da Lava Jato. (Reprodução/Petição)
Mais para a frente, um dos membros envia uma matéria explicando como o software pode ser utilizado.
Reprodução/Petição
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