O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) confirmou hoje (03) que ataques de ransomware receberão a mesma prioridade de investigação que ataques terroristas no país. A mudança de atitude vem após o caso Colonial Pipeline, maior oleoduto dos EUA, que chegou a pagar US$ 5 milhões aos cibercriminosos que sequestraram seus arquivos.
De acordo com a Reuters, um memorando enviado pelo DOJ definiu a nova diretriz. O procurador-geral John Carlin comentou a mudança afirmando que é um processo mais especializado para buscar a origem dos ataques e rastrear os casos, “independentemente de onde possam ser encaminhados neste país”.
“Para que você possa fazer as conexões entre os atores e trabalhar para interromper toda a cadeia (...) Para garantir que possamos fazer as conexões necessárias entre os casos e investigações nacionais e globais, e para nos permitir desenvolver um quadro abrangente das ameaças à segurança nacional e econômica que enfrentamos, devemos aprimorar e centralizar nosso rastreamento interno”, explica o procurador.
O procurador adiciona que os Estados Unidos já usaram “esse modelo em torno do terrorismo, mas nunca com ransomware”.
O movimento não pode ser considerado algo inesperado, visto que os Estados Unidos — e podemos considerar qualquer país no mundo — vem sendo atacado cada vez mais por cibercriminosos.
O ransomware é um tipo de vírus muito perigoso: ao infectar uma máquina, ele é capaz de sequestrar/bloquear todos os arquivos e exigir um pagamento para a liberação dos mesmos. Além disso, dependendo do tipo, um ransomware pode se espalhar por uma rede de computadores.
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