DuckDuckGo acusa Google de usar Chrome para espionagem

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O serviço de buscas DuckDuckGo, que é focado em privacidade, acusou a Google de espionar internautas utilizando o Google Chrome e o app da companhia para celulares. A empresa publicou no Twitter um relatório divulgado na App Store mostrando a quantidade de dados rastreados pela gigante da web e levantou um debate sobre segurança de informação.

As novas regras da loja da Apple obrigam a divulgação de quais dados do usuário serão coletados em cartões de privacidade apresentados na App Store. A Google demorou meses para divulgar as informações, o que teria ocorrido porque a empresa "tem algo a esconder", segundo o DuckDuckGo.

Agora que a Google liberou as informações, o DuckDuckGo divulgou os cartões com os dados que a empresa costuma coletar dos usuários e acusou a companhia de espionar os consumidores com a desculpa de evoluir seus serviços. "Espionar os usuários não tem nada a ver com criar um grande navegador ou serviço de pesquisas", disse o perfil do mecanismo de buscas no Twitter.

Vivaldi entram na onda

O posicionamento do DuckDuckGo recebeu respaldo de outro concorrente da Google, o navegador Vivaldi. A plataforma publicou no Twitter que apoia a ferramenta de busca focada em privacidade e acredita que não é necessário "espionar usuários" para oferecer serviços de qualidade.

A DuckDuckGo e o Vivaldi se aproximaram em 2020 por causa de questões de privacidade. O mecanismo de buscas lançou uma ferramenta que bloqueia o rastreamento de dados e o rival do Google Chrome foi o primeiro a adotar a novidade.

Vale ressaltar, porém, que o Vivaldi não é o único browser se aproveitando da má fama da Google com a coleta de dados e polêmicas de privacidade. Logo após as acusações feitas pelo DuckDuckGo, a Mozilla também entrou em campo para divulgar o Firefox.

A companhia lançou um vídeo nas redes sociais dizendo que o Firefox é desenvolvido com segurança em mente e não rouba ou vende informações pessoais dos usuários, "diferente de outros navegadores", segundo o anúncio. A Mozilla não menciona a Google ou a DuckDuckGo na produção, mas o momento para a publicação indica que a empresa estava por dentro da rixa envolvendo privacidade.

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