A Disney+ agora barra os usuários que abusam de informações falsas para usufruir dos sete dias grátis da plataforma de streaming. Tutorial para “acesso gratuito” ilegal ao conteúdo viralizou e recebeu até tutorial no YouTube, e implicava que usuários gerassem números falsos de cartão de crédito e CPF.
Por um descuido ou para proteger a performance do sistema, o cadastro da Disney+ não estava conferindo se o número de cartão era realmente verdadeiro, sem checar se era possível fazer cobranças no número informado. O cadastro exigia poucas informações — e-mail, nome completo, senha, CPF e dados de cartão de crédito —, e não checava a autenticidade dos dados.
Assim que notado, o truque rapidamente se popularizou entre os usuários e rendeu vídeos no YouTube explicando o método para ter a Disney+ de graça. As instruções continham o uso de um site para gerar números válidos de cartão de crédito, acompanhado por outra ferramenta para criar um CPF falso — ou até, provavelmente, de outra pessoa.
Método violava termos de uso da Disney+
Logicamente, o método viola os termos de uso da Disney+ e é ilegal. O contrato da assinatura estabelece que “você concorda em não usar identidade falsa ou declarar de forma imprecisa sua inscrição como sendo qualquer outra pessoa”. O usuário que abusou do método está sujeito a ter sua conta cancelada.
Plataforma impede cadastro se cobrança for negada.Fonte: Tecnoblog/Reprodução
Naturalmente, os “espertinhos” se questionaram nas redes sociais que o método deixou de funcionar; mas foi apenas uma medida padrão e necessária da plataforma. Em testes, o site Tecnoblog averiguou se a situação realmente tinha sido resolvida e ao cadastrarem um cartão devidamente bloqueado, a Disney+ negou o cadastro após ter a cobrança de teste negada pela operadora.
A Disney+ chegou ao Brasil no dia 17 de novembro de 2020 e custa R$ 27,90 por mês ou R$ 279,90 ao ano. O serviço apresenta catálogo de programas e séries originais da Disney ou de suas produções — como Marvel, Pixar, Star Wars e National Geographic — e extras, como Os Simpsons e outros títulos da Fox, recente aquisição da companhia.
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