A medida da Google que baniu anúncios nos resultados de busca que ofereciam aplicativos de espionagem e coleta de dados de usuários foi executada oficialmente a partir desta terça-feira (11). Em teoria, os chamados "stalkerware", direcionados especialmente a smartphones Android, deveriam sumir dos anúncios exibidos nas páginas de pesquisa.
Entretanto, em um teste simples, o site TechCrunch encontrou ao menos sete empresas que oferecer apps de espionagem e não deveriam aparecer como anunciantes. Os nomes incluem softwares como FlexiSpy, mSpy, WebWatcher e KidsGuard — todos capazes de coletar dados de usuários e até espionar parentes ou amigos, caso utilizados para esses propósitos. Em alguns casos mais explícitos, a própria descrição da publicidade sugere essas práticas ilegais.
Em resposta, a Google afirmou que um desses aplicativos foi banido do buscador logo em seguida e que nem todas as medidas são de efeito imediato. Apesar de bem intencionada, a ação da empresa recebeu críticas por não ser muito transparente em relação ao funcionamento e poder restringir até mesmo apps úteis do setor, como serviços de controle parental.
Fontes